
Com CD e DVD novos na praça, o prêmio de melhor clipe no VMB 2007 e eleita a vocalista dos sonhos pelos espectadores da MTV, Pitty está feliz da vida. Só fecha a cara quando o assunto é o seu namoro…
Pitty recebeu a Capricho em sua casa com bolo de milho e disposição para falar sobre quase tudo. O medo que sente quando lança um novo trabalho, os momentos deprê que inspiram suas melhores letras e até alguns de seus truques de beleza foram assunto durante a nossa uma hora e meia de bate-papo, sentadas no chão da sala e acompanhadas pelos gatinhos Chaplin, Grace e Frida. O único tema que pertubou o clima descontraído, cercado por orquídeas e muitos CDs e livros, foi o namoro da cantora com Dani, baterista do NX Zero. Sobre isso, ela não gosta de falar, mas explica o motivo nesta entrevista exclusiva para a CAPRICHO:
Pitty por ela mesma:
O prefixo veio porque o DVD é exatamente o oposto de um concerto de música clássica e do verbo consertar. Não estamos querendo consertar nada, aliás, nós somos o “desconcerto”! (risos)
Eu não fico criando expectativa. Fiz de tudo para que bombasse, mas a minha visão não é estritamente comercial. Eu não faço as coisas pensando se vão vender ou não. É lógico que eu gostaria que vendesse. Preciso disso para continuar fazendo o meu trabalho. Quanto mais esse DVD for um sucesso comercial, mais eu continuo fazendo o que quero ideologicamente. Posso dizer que pra mim está bom. Eu acredito.
Dessa vez, como não tínhamos gravado nenhum DVD ainda, rolaram algumas dúvidas: “Será que é assim mesmo que se faz?” Mas só fazendo pra aprender, né? Existe também a insegurança de não entenderem o trabalho e não entender significa não gostar. Mas não me preocupo. Se não gostarem, o que posso fazer? Eu gostei e agora é mandar para o mundo.
Às vezes pinta uma vontade de escrever, tenho surtos criativos. Mas tem vezes que não pinta nada. Aí fico achando que está tudo acabado,”drama Queen” total (risos). Música é um negócio estranho. Às vezes, um pensamento, uma melodia ou uma idéia aparecem nos horários mais absurdos, enquanto você está dormindo, ou tomando banho. Daí você fica com aquilo na cabeça até colocar pra fora.
É uma idéia por alto ainda, não tem nada certo. Tenho umas 3 ou 4 músicas quase prontas e outras meio Frankenstein, em pedaços ainda.
Todo mundo deve sentir uma espécie de culpa por não conseguir fazer tudo o que gostaria e eu também sinto. Falta tempo para me cuidar, para poder dar atenção aos amigos, à família. Eu preciso ir ao médico há dois anos. Mas eu sou muito workaholic. Às vezes não dá tempo nem de lavar cabelo.
Se a leitora da CAPRICHO olhasse pelo buraco da sua fechadura, quem ela veria?Veriam uma menina igualzinha a elas, com as mesmas preocupações, manias, curiosidades e inseguranças. Sou muito mais parecida com elas do que imaginam.
Quando eu tô feliz, eu tô muuuito feliz e, quando eu tô triste, tô deprê de verdade. Mas os momentos de melancolia são os melhores para compor. Esses dias eu estava até brincando: “Eu tenho que sofrer, se não eu vou perder meu emprego!” (risos) Prefiro grandes emoções, montanha-russa total.
A pergunta mais chata do mundo é: “Como é fazer rock e ser baiana?” Ouço essa pergunta há 4 anos, aí depois dizem que eu sou brava!
Eu acho que as pessoas confundem braveza com firmeza. Eu só falo o que eu acho.
Fico louca, fico mais sensível, tudo é maior, tudo fica mais dramático. Os meninos me chamavam de TPM crônica quando eu era mais nova. Bom, agora sobre o Dani (baterista do NX Zero)…
(a cantora não curte falar da vida pessoal)
Se eu tivesse um namorado que trabalhasse de segunda a sexta, no horário comercial, eu não o veria nunca. Nós viajamos para fazer shows de fim de semana e nos vemos durante a semana.
É que eu acho que a minha vida não é um Big Brother. Quero que as pessoas saibam sobre meu trabalho. O foco da parada não é a pessoa, é a música. Eu concordo que admiramos as pessoas pelas obras que elas criam, mas existe um limite. Se você permite que invadam sua vida, você está abrindo uma porta para que issoaconteça sempre. E isso não é legal.
Pitty recebeu a Capricho em sua casa com bolo de milho e disposição para falar sobre quase tudo. O medo que sente quando lança um novo trabalho, os momentos deprê que inspiram suas melhores letras e até alguns de seus truques de beleza foram assunto durante a nossa uma hora e meia de bate-papo, sentadas no chão da sala e acompanhadas pelos gatinhos Chaplin, Grace e Frida. O único tema que pertubou o clima descontraído, cercado por orquídeas e muitos CDs e livros, foi o namoro da cantora com Dani, baterista do NX Zero. Sobre isso, ela não gosta de falar, mas explica o motivo nesta entrevista exclusiva para a CAPRICHO:
Pitty por ela mesma:
O prefixo veio porque o DVD é exatamente o oposto de um concerto de música clássica e do verbo consertar. Não estamos querendo consertar nada, aliás, nós somos o “desconcerto”! (risos)
Eu não fico criando expectativa. Fiz de tudo para que bombasse, mas a minha visão não é estritamente comercial. Eu não faço as coisas pensando se vão vender ou não. É lógico que eu gostaria que vendesse. Preciso disso para continuar fazendo o meu trabalho. Quanto mais esse DVD for um sucesso comercial, mais eu continuo fazendo o que quero ideologicamente. Posso dizer que pra mim está bom. Eu acredito.
Dessa vez, como não tínhamos gravado nenhum DVD ainda, rolaram algumas dúvidas: “Será que é assim mesmo que se faz?” Mas só fazendo pra aprender, né? Existe também a insegurança de não entenderem o trabalho e não entender significa não gostar. Mas não me preocupo. Se não gostarem, o que posso fazer? Eu gostei e agora é mandar para o mundo.
Às vezes pinta uma vontade de escrever, tenho surtos criativos. Mas tem vezes que não pinta nada. Aí fico achando que está tudo acabado,”drama Queen” total (risos). Música é um negócio estranho. Às vezes, um pensamento, uma melodia ou uma idéia aparecem nos horários mais absurdos, enquanto você está dormindo, ou tomando banho. Daí você fica com aquilo na cabeça até colocar pra fora.
É uma idéia por alto ainda, não tem nada certo. Tenho umas 3 ou 4 músicas quase prontas e outras meio Frankenstein, em pedaços ainda.
Todo mundo deve sentir uma espécie de culpa por não conseguir fazer tudo o que gostaria e eu também sinto. Falta tempo para me cuidar, para poder dar atenção aos amigos, à família. Eu preciso ir ao médico há dois anos. Mas eu sou muito workaholic. Às vezes não dá tempo nem de lavar cabelo.
Se a leitora da CAPRICHO olhasse pelo buraco da sua fechadura, quem ela veria?Veriam uma menina igualzinha a elas, com as mesmas preocupações, manias, curiosidades e inseguranças. Sou muito mais parecida com elas do que imaginam.
Quando eu tô feliz, eu tô muuuito feliz e, quando eu tô triste, tô deprê de verdade. Mas os momentos de melancolia são os melhores para compor. Esses dias eu estava até brincando: “Eu tenho que sofrer, se não eu vou perder meu emprego!” (risos) Prefiro grandes emoções, montanha-russa total.
A pergunta mais chata do mundo é: “Como é fazer rock e ser baiana?” Ouço essa pergunta há 4 anos, aí depois dizem que eu sou brava!
Eu acho que as pessoas confundem braveza com firmeza. Eu só falo o que eu acho.
Fico louca, fico mais sensível, tudo é maior, tudo fica mais dramático. Os meninos me chamavam de TPM crônica quando eu era mais nova. Bom, agora sobre o Dani (baterista do NX Zero)…
(a cantora não curte falar da vida pessoal)
Se eu tivesse um namorado que trabalhasse de segunda a sexta, no horário comercial, eu não o veria nunca. Nós viajamos para fazer shows de fim de semana e nos vemos durante a semana.
É que eu acho que a minha vida não é um Big Brother. Quero que as pessoas saibam sobre meu trabalho. O foco da parada não é a pessoa, é a música. Eu concordo que admiramos as pessoas pelas obras que elas criam, mas existe um limite. Se você permite que invadam sua vida, você está abrindo uma porta para que issoaconteça sempre. E isso não é legal.
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